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HISTÓRIA DA LINFURC

24 anos

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Ariovaldo Izac
um dos fundadores
da Linfurc.
Texto: Ariovaldo Izac

Linfurc

Favorece septuagenários nos campo de futebol

   Em período de 'vacas magras' sobre o futebol profissional de Campinas, que tal um "espaçozinho" para o amadorismo?

    Nada a ver com o varzeano adulto ou molecada de categorias de base a partir do juvenil, pois nem sempre o palco é civilizado para que um um simples jogo de futebol termine harmoniosamente.

    Talvez seja de desconhecimento da maioria que até septuagenários ainda calçam botinas e se divertem nos finais de semana nos campos da cidade, com participação em competições oficiais.

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Capa do Livro sobre os primeiros anos da Linfurc 1999 e 2000

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João Paulo, jogou no Master do Bela Vista

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Ezequiel jogou no Veterano do Estoril

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Polozzi jogando no Servidores Sexagenário 63

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Chicão jogou no Master de Barão Geraldo

SEMENTE

    Para que isso ocorresse, foi plantada uma semente há 23 anos, quando da criação da Linfurc (Liga Independente de Futebol da Região de Campinas), com excelência na organização de competições para faixas etárias mais velhas, e isso tem sido feito de forma ininterrupta.

   Quis o destino que eu, em companhia dos saudosos sargento Pereira - presidente do Estoril - e José Carlos da Silva - coordenador de futebol do Clube Cambuí - criássemos a entidade no dia 29 de maio de 1999, atuando como dirigentes voluntários.

    O pontapé, de imediato, foi criar campeonatos para as categorias veteranos (acima de 33 anos) e máster (acima de 40 anos).

  A repercussão extremamente favorável implicou em outros segmentos de organização de campeonatos se juntarem à estrutura da Linfurc, e assim a extensão da entidade convergiu para as categorias menores - a partir do pré-mirim - até o futebol feminino.

ATÉ 63 ANOS DE IDADE

 Como o DNA da Linfurc é a 'velharada', com extensão gradativamente às categorias supermáster (acima de 45 anos), hipermáster (acima de 50 ano), sessentão (acima de 60 anos) e recentemente sexagenário (acima de 63 anos de idade), a dissociação com outros segmentos de competições foi inevitável.

  A Linfurc nasceu com proposta de romper barreiras, a primeira delas sobre intolerância a atletas agressores de árbitros, penalizados com um ano de suspensão.

  O remédio amargo deu resultado, pois após dois anos a redução desses casos se aproximou a zero.

CLUBES SOCIAIS

  Outra ruptura foi tirar do isolamento clubes sociais de Campinas, entranhados em seu próprio ninho, para contextualização geral das competições, levando-os aos distritos de Nova Aparecida, Barão Geraldo, Sousas, Joaquim Egídio, Campo Grande e Ouro Verde, assim como bairros distantes, a exemplo de Santa Mônica, Campo Belo e Costa e Silva.

   Foi assim que Andorinha Parque Clube, Bonfim, Círculo Militar, Jardim Aurélia, Clube Cultura, Okinawa, Regatas, Concórdia, Tênis Clube e Hípica mostraram que não precisa haver distinção de classes sociais. E durante relativo período participaram ativamente das competições.

  A exemplo deles, associações desportistas de indústrias e segmentos diversos como Rhodia, Bosch, Eaton, Fort Doeg, Grêmio Sanasa, ADPM (Associação da Polícia Militar de Campinas), Clube do Instituto Agronômico, Escola de Cadetes do Exército de Campinas e Associação dos Servidores Municipais de Campinas se juntaram na empreitada.

REGIONAL

  Para justificar a sigla de entidade regional, houve maciça adesão de clubes de cidades circunvizinhas como Sumaré, Hortolândia, Paulínia, Jaguariúna, Pedreira e Valinhos, estendendo-se, posteriormente, para Cosmópolis, Vinhedo, Louveira, Americana, Santa Bárbara d'Oeste e até Monte Alegre do Sul.

  Campeonatos da Linfurc também se notabilizaram em jogos noturnos, nas praças esportivas que dispõem de estrutura de iluminação.

  Por dez anos consecutivos quis o destino que me mantivesse na presidência da entidade, e outros sete como dirigente de primeiro escalão, até que em 2017 passei o bastão para o engenheiro Reinaldo Bastos, que continua administrando-a com solidez.

EX-PROFISSIONAIS

  Neste longo período, a entidade contou com inscrições de ex-atletas que integraram elencos profissionais de Ponte Preta e Guarani, alguns já falecidos como o zagueiro Eugênio, meia Robertinho Moreno (ambos da Ponte Preta), e meio-campista Henrique, do Guarani.

  Também contou com ex-pontepretanos como o lateral-direito Toninho Oliveira, zagueiro Polosi, lateral-esquerdo Paulo César de 1995, volante Ezequiel, e atacantes Brinda, Binhão, Isaías e Chicão.

  Espalhados por equipes estiveram ex-bugrinos como os atacantes Careca, João Paulo, Marcelo, Osnir, Antonio Carlos e Zezinho Barreto.

  Além deles, o goleiro João Roberto, lateral-esquerdo Ricardo Cascorão, meio-campistas Barbieri, Banana, Manguinha e Renato Morungaba.

  Curiosidade: Barbieri, como técnico do profissional do Guarani, após partida contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, retornou de imediato a Campinas, a tempo de participar da equipe de Barão Geraldo da decisão contra o Vasco, e comemorar o título da categoria máster.

  E foi dele o gol decisivo, em jogo realizado no campo do Mogiana.

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